sexta-feira, 26 de abril de 2013


Painel da Praça Duque de Caxias


Por: Adauto Bitencourt


Este painel, do artista plástico alemão Udo Knoff, feito em 1969, mesmo ano da construção e inauguração da praça de nome Duque de Caxias, ocupa lugar de destaque no conjunto arquitetônico da mesma, no centro da cidade de Euclides da Cunha na Bahia. 

 A obra fora encomendada por Joaquim Silva Dantas, então prefeito da época, onde mostra um pouco do cenário de Canudos. Em destaque, a célebre frase do autor de "Os Sertões" Euclides da Cunha, associada aos sertanejos. O painel pintado sobre uma coluna de 1,2 x 10 metros, permanece em seu tamanho e localização originais, apesar da praça onde a mesma está exposta ter passado por várias reformas ao longo de quase cinco décadas.



Nesta foto de 1969 podemos ver ao fundo o painel de Udo Knoff


segunda-feira, 22 de abril de 2013

LAMPARINA

Por: Maria Aparecida Alves da Conceição


Também chamada de lâmpada a lamparina, existe desde a pré-história, era simplesmente um recipiente pequeno, de barro ou metal, com uma alça em uma ponta e uma mecha de tecido em outra - igual àquela lâmpada da qual sai um gênio, segundo as lendas árabes. Sua combustível era à base de óleo vegetal ou animal. Essa lamparina pertenceu à dona Maria Moreira Campos, uma das primeiras funcionaria do Correio de nossa cidade, não se sabe o certo quanto anos tem.
Os indígenas antes da chegada dos portugueses ao Brasil, em 1500,utilizavam a luz do fogo e a claridade da Lua como forma de iluminar suas noites. Não há registro de outra forma de iluminação usada na época. Os portugueses trouxeram consigo as formas de iluminação utilizadas na Europa, como a lamparina à base de óleos vegetais ou animal. O óleo de oliva era um dos mais utilizados, mas era fabricado somente na Europa, por isso tinha altos custos, somente uma elite nobre o utilizava. 

Com o alto custo do óleo de oliva, rapidamente ele foi substituído por outros óleos fabricados no Brasil, como o óleo de coco e de mamona. Posteriormente, foram produzidos os óleos derivados de gordura animal principalmente peixes e fabricadas velas feitas de gorduras e de cera de abelha (produtos que não eram utilizados nas residências da população pobre), em razão do alto preço.


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sábado, 20 de abril de 2013


PANELA DE BARRO

Por: Elicarla da Costa

As panelas de barro são os utensílios de cozinha mais antigos que existem. Praticamente todos os povos da terra em algum momento a utilizaram. Das panelas de barro, secas apenas ao calor ambiente, os povos passaram a cozê-las em fogueiras e fornos, daí surgindo à cerâmica.

No Brasil, os registros mais antigos apontam para sua origem nas tribos indígenas do Espírito Santo - ate os dias de hoje a técnica de sua confecção e a estrutura social dos artesãos pouco mudou.

A imagem acima mostra um pouco da atividade, no município de Euclides da Cunha, especificamente no Povoado de Muriti, onde D . Maria de Oliveira Moreira (55 anos), conhecida como  Maria dos Potes faz uma bela arte, usando barro como matéria prima, produzindo potes, copos, bacias, muringas e vários outros utensílios de cozinha, ofício aprendido com sua mãe. desde pequena.

  A mesma tem consciência da importância de se preservar esta cultura nos seus filhos, mas lamenta por eles não se interessarem pelo ofício.


quinta-feira, 18 de abril de 2013


RÁDIO PHILIPS - 1960

Por: Ednalva Tertulina da Silva



O rádio mostrado acima é de propriedade do senhor João Vitor da Paz Ferreira, comerciante da cidade de Euclides da Cunha. Segundo conta o senhor João, este rádio é uma relíquia de família. Foi adquirido pelo seu pai Joaquim Vitor da paz Ferreira no ano de 1959. Na época a família habitava na fazenda Curirici, hoje um pequeno povoado. Valendo salientar que esse foi o primeiro rádio da localidade, motivo pelo qual ao entardecer, parentes e vizinhos sentavam-se no alpendre da casa para “assistir” o rádio. O programa preferido pelas mulheres eram as novelas, e dos homens era a voz do Brasil. Aos domingos ninguém perdia a missa transmitida pela rádio Petrolina. O atual dono lembra-se de um dos jogos da seleção brasileira que foi transmitido pelo rádio. Acompanhar um jogo pelo rádio naquela época provocava a mesma emoção de hoje ao assistir em uma TV de 50 polegadas.

quarta-feira, 17 de abril de 2013


PUNHAL

Por: Luiz Fernando



 O lendário Punhal, espécie de faca sem gume que cangaceiros e caboclos nordestinos usavam para exterminar seus desafetos. Foi a mais temida de todas as armas brancas durante  séculos no sertão nordestino.

terça-feira, 16 de abril de 2013

GUARDA LOUÇA

Por: Luciana da Silva Felix


Gurda Louça usado nas cozinhas coloniais


MANOÊ

Por: Sanaria Dantas de Souza




Origem do milho do manoê:

Descoberta em ilhas próximas ao litoral mexicano, há mais de 7 mil anos, a planta silvestre recebeu o nome de 'milho', de origem indígena caribenha, com o significado de 'sustento da vida'. Muito usado pelos incas, maias e astecas, o grão foi a base da alimentação das sociedades antigas e todas as atividades em grupo eram feitas em função de seu plantio. Com o período de colonização do continente americano e as grandes navegações, o alimento ganhou o mundo e se tornou um dos primeiros itens de cultura mundial, perdendo apenas para o trigo e o arroz.

O grão chegou ao Brasil não somente com a chegada dos colonizadores, o milho já fazia parte dia-a-dia dos índios Tupiniquins que aproveitava toda a parte do vegetal para o consumo humano e animal.
 Referências: http://revistacrescer.globo.com/Crescer/0,19125,EFC1550298-5670,00.html


Em água quente coloca o milho de molho e no dia seguinte são escorrido e triturado para virar manoê, um bolo assado em forno de lenha que não leva nada alem de  milho, açúcar, água e sal. O milho é um dos ingredientes mais usados nos pratos típicos das festas do São João no Brasil.